China manifesta "preocupação" após ataques contra Huthis do Iémen
A China afirmou hoje estar "preocupada" com a escalada das tensões no mar Vermelho, na sequência dos ataques aéreos realizados durante a noite pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido contra alvos dos rebeldes Huthis no Iémen.
© Getty Images
Mundo Iémen
"A China está preocupada com a escalada das tensões no Mar Vermelho", declarou Mao Ning, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, instando "as partes envolvidas a manterem a calma e a exercerem contenção, a fim de evitar que o conflito se alastre".
Os militares dos EUA e do Reino Unido bombardearam na quinta-feira mais de uma dúzia de locais usados pelos Huthis no Iémen, usando mísseis Tomahawk e jatos de combate lançados por navios de guerra e submarinos.
O comando da Força Aérea dos EUA no Médio Oriente disse ter atingido mais de 60 alvos em 16 locais no Iémen, incluindo "bases de comando e controlo, depósitos de munições, sistemas de lançamento, instalações de produção e sistemas de radar de defesa aérea".
Os ataques aéreos atingiram a capital do Iémen, Sanaa, e outras cidades controladas pelos rebeldes apoiados pelo Irão, como Hodeida e Saada, disse hoje o canal de televisão Houthi Al-Massirah.
Numa declaração conjunta, os dez países envolvidos (EUA, Reino Unido, Austrália, Bahrein, Canadá, Países Baixos, Dinamarca, Alemanha, Nova Zelândia e Coreia do Sul) observaram que o objetivo continua a ser "reduzir as tensões e restaurar a estabilidade no Mar Vermelho".
"Não hesitaremos em defender vidas e proteger o livre fluxo do comércio numa das rotas marítimas mais críticas do mundo face às ameaças contínuas", afirmaram.
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