ONU pede fim das detenções, torturas e desaparecimentos de palestinianos

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos reiterou hoje o seu apelo a Israel para que ponha fim "imediatamente" às detenções arbitrárias, torturas e desaparecimentos forçados dentro e fora da Faixa de Gaza.

Notícia

© Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images

Lusa
12/01/2024 14:07 ‧ 12/01/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

Fonte oficial deste órgão da ONU disse ter recebido alegações de maus-tratos e tortura em cativeiro por parte das forças israelitas de palestinianos libertados, e apelou a Israel para que investigue "de forma independente e eficaz" estes atos, a fim de processar os autores e evitar que se repitam.

"Israel deve tomar medidas imediatas para proteger plenamente os civis, em conformidade com as obrigações que lhe incumbem por força do Direito internacional", declarou a porta-voz do órgão da ONU, Elizabeth Throssell, numa conferência de imprensa.

Nas últimas 14 semanas, o alto comissariado verificou a morte de mais de 23.000 palestinianos na Faixa de Gaza, dos quais dois terços mulheres e crianças.

Fora do enclave controlado pelo grupo islamita palestiniano Hamas desde 2007, também confirmou a morte de pelo menos 330 palestinianos, incluindo 84 crianças, na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, entre 07 de outubro de 2023 e 10 de janeiro de 2024.

Destes, 321 foram mortos pelas forças de segurança israelitas, oito por colonos e, num caso, os autores são desconhecidos.

A este respeito, a porta-voz do órgão da ONU liderado pelo alto comissário Volker Türk acusou Israel de "falta de responsabilidade" por violar as suas obrigações enquanto "potência ocupante" que deve garantir a segurança dos palestinianos na Cisjordânia.

De acordo com as autoridades israelitas, mais de 100 reféns continuam detidos em Gaza por grupos armados palestinianos.

A ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza seguiu-se aos atentados sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita, em 07 de outubro, nos quais, segundo as autoridades, cerca de 1.200 pessoas foram mortas e mais de 200 raptadas.

Segundo o Hamas, os ataques israelitas em Gaza já causaram mais de 23 mil mortos, a maioria civis, e 60.000 feridos.

Leia Também: Defesa israelita nega em tribunal intenção de destruir povo palestiniano

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas