Exército israelita mantém ofensiva em Khan Younis e no centro de Gaza

O exército israelita confirmou ter realizado hoje ataques em Khan Younis, a principal cidade do sul da Faixa de Gaza, e na zona de al-Muharraqa, no centro do enclave, onde reivindicou ter desmantelado dezenas de lança-foguetes.

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© THOMAS COEX/AFP via Getty Images

Lusa
13/01/2024 11:08 ‧ 13/01/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"As tropas localizaram e tomaram como alvo em al-Muharraqa dois complexos de lançamento de 'rockets' prontos a serem utilizados, além de várias dezenas de lançadores de mísseis nessa área. É evidente que alguns dos foguetes estavam carregados e prontos a serem lançados", refere um comunicado militar sobre a ofensiva militar em Gaza, no 99.º dia de guerra.

Na zona de Khan Yunis, as tropas israelitas atacaram a entrada de um túnel sob um edifício que servia de armazém de armas e de numerosos engenhos explosivos.

Aí, reivindicou o Exército hebraico, os soldados "identificaram e eliminaram dois terroristas que se aproximaram da zona onde se encontravam as tropas", enquanto disparos da aviação mataram outros dois milicianos num outro ponto de Khan Younis.

"Durante as atividades operacionais adicionais, as tropas encontraram manuais de treino da Jihad Islâmica, posições de atiradores furtivos e meios tecnológicos na residência de um terrorista", disse o exército.

Além disso, numa outra operação na zona de al-Atatra, no norte de Gaza, as tropas destruíram vários locais de lançamento de foguetes.

O Governo de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que as tropas israelitas lançaram "um cinturão de fogo" nos bairros orientais de Khan Younis, matando 20 pessoas e ferindo um número indeterminado de outras, também em vários ataques no centro do enclave.

O Ministério da Saúde do Hamas, ao atualizar hoje o balanço de vítimas desde o início da guerra, a 07 de outubro, indicou hoje que 23.843 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza, tendo contabilizado 60.317 feridos, enquanto milhares de pessoas permanecem debaixo dos escombros.

A maioria dos mortos são mulheres, adolescentes e crianças, segundo a mesma fonte.

Os números, contudo, estão ainda por confirmar por fontes independentes.

Leia Também: "Estou aterrorizado pelas 5.500 grávidas que darão à luz em Gaza"

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