"Desde o apoio aos crimes israelitas até ao ataque ao Iémen, todas estas ações são desumanas, provocatórias e uma agressão direta contra as nações muçulmanas", afirmou hoje o Emirado Islâmico dos talibãs num comunicado em que insta os governos muçulmanos a responder em uníssono.
Por este motivo, o Afeganistão pediu aos países muçulmanos para se unirem-se em apoio à Palestina e a outras nações muçulmanas, "pondo de lado as diferenças mesquinhas nestes tempos críticos e cumprindo as obrigações para com os oprimidos com uma luta unificada".
Os Estados Unidos e o Reino Unido estão a levar a cabo uma ação militar em larga escala contra os Hutis no Iémen para enfraquecer a capacidade dos rebeldes de atacar navios comerciais no Mar Vermelho, o que as milícias afirmam estar a ser feito para apoiar os palestinianos sob bombardeamento israelita em Gaza.
Os fundamentalistas afegãos, que chegaram ao poder em agosto de 2021 após a vencerem a guerra e a saída das tropas norte-americanas, acusaram Washington e aliados de não terem conseguido impedir "o genocídio dos palestinianos pelo regime sionista em Gaza".
"Isto resultou na propagação da guerra a outros países, criando insegurança e instabilidade em toda a região", defendeu o Governo afegão.
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