"Estamos de pleno acordo" em dizer "que devemos apoiar os ucranianos durante o tempo que for necessário", disse Stéphane Séjourné à imprensa durante uma visita a Berlim, em que a chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, corroborou as palavras do homólogo francês.
"O que significa que devemos organizar a nível europeu elementos de iniciativas que sejam coordenadas na defesa dos nossos valores e dos nossos interesses", acrescentou o ministro, que se deslocou a Kyiv na véspera, sem avançar pormenores.
Por seu lado, Baerbock, garantiu que Berlim vai permanecer ao lado da Ucrânia "até que a Rússia se retire" do território ucraniano.
"[O Presidente russo, Vladimir] Putin não vai parar. Não quer parar [a guerra]", disse a chefe da diplomacia alemã.
A posição dos dois ministros surge num momento em que Kyiv está preocupada por ver os seus aliados europeus e norte-americanos cada vez mais hesitantes em conceder-lhe mais ajuda para combater a invasão russa.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tentou nas últimas semanas mobilizar os seus aliados nesse sentido.
"Às vezes, as hesitações dos nossos parceiros em relação à ajuda financeira e militar à Ucrânia apenas aumentam a coragem e a força da Rússia", disse Zelensky na passada quarta-feira em Vílnius, capital da Lituânia.
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