Não-Alinhados reúnem-se no Uganda sobre segurança e crises humanitárias

O Movimento dos Não-Alinhados (MNA) inicia hoje, no Uganda, a sua 19.ª cimeira, com a segurança global, a luta contra o terrorismo, as migrações e as crises humanitárias na agenda dos dois dias de trabalhos.

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Lusa
19/01/2024 07:32 ‧ 19/01/2024 por Lusa

Mundo

Uganda

Os representantes dos 120 países membros - 53 de África, 39 da Ásia, 26 da América Latina e das Caraíbas e dois da Europa -, reúnem-se no Centro de Convenções Speke, no lago Vitória, sob o tema "Aprofundar a Cooperação para uma Riqueza Global Partilhada".

O objetivo é melhorar a cooperação dos Estados-membros face às crises internacionais, com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável a dominar os trabalhos.

O Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, assume nesta cimeira a presidência rotativa do Movimento, sucedendo ao homólogo do Azerbaijão, Ilham Aliyev, que a detinha desde 2019.

A reunião de chefes de Estado e de Governo tem início com os discursos de Museveni, Aliyev, do Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, e do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, entre outros.

O MNA, fundado em Belgrado em 1961, no auge da "guerra fria", tem como objetivo principal promover a paz, a independência e a autodeterminação entre seus países membros.

A maioria dos países membros é da África, do sul e do sudeste da Ásia e do noroeste da América do Sul e os 120 Estados juntos compreendem cerca de 4,64 mil milhões de pessoas, ou seja cerca de 58,35% da população mundial.

Leia Também: "Que vivam lado a lado". África do Sul pede a países defesa de 2 Estados

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