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EUA. Mulher dá comprimidos a quase 1.500 crianças em vez de vacinas
Para além de administrar a substância errada nas crianças, a mulher depois ainda falsificava os registos de imunização. Foi multada em mais de 275 mil euros.
© iStock
Mundo EUA
Uma parteira de Nova Iorque, nos EUA, foi condenada ao pagamento de 300 mil dólares (mais de 275 mil euros) por ter dado comprimidos homeopáticos a quase 1.500 crianças, em vez das vacinadas obrigatórias. Jeanette Breen foi acusada pelo departamento de saúde de colocar "vidas em risco".
Para além de administrar a substância errada nas crianças, a mulher depois ainda falsificava os registos de imunização, segundo a CBS News. O esquema decorreu nos anos de 2019 a 2020 e envolveu crianças de todo o estado de Nova Iorque, a maioria residente no subúrbio de Long Island.
Os medicamentos administrados pela parteira às crianças, apesar de serem comercializados como uma alternativa à vacinação, não são reconhecidos ou aprovados pelos reguladores estaduais ou federais como imunizações válidas.
Os dados apontam para que a mulher tenha administrado, no total, 12.449 imunizações falsas a cerca de 1.500 crianças. Depois, alegou que os pacientes tinham recebido vacinas exigidas contra o sarampo, caxumba, rubéola, poliomielite, varicela, difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, bem como outras doenças.
O departamento de saúde norte-americano já informou que anulou os registos de imunização das crianças em causa. Agora, as famílias devem provar que as crianças têm as vacinas em dia, ou estão a meio do processo para serem vacinadas, de forma a conseguirem frequentar a escola.
“Deturpar ou falsificar registos de vacinas coloca vidas em risco e prejudica o sistema que existe para proteger a saúde pública”, disse o comissário estadual de Saúde, James McDonald, num comunicado.
Leia Também: Metade das famílias carenciadas com crianças não compra todos os medicamentos
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