Grupo aliado do Hamas revela vídeo de refém israelita que terá sido morto
Um grupo armado palestiniano, aliado do Hamas, divulgou hoje um vídeo de um refém israelita, alegando ter sido morto num ataque do Exército israelita na Faixa de Gaza.
© JACK GUEZ/AFP via Getty Images
Mundo Israel
O vídeo das Brigadas al-Nasser Salah al-Din, o braço armado dos Comités de Resistência Popular, mostra um homem ferido a receber tratamento e termina com uma mensagem a dizer que "o inimigo o matou (...) num ataque aéreo há poucos dias".
Este vídeo recebido pela agência France-Presse (AFP) não está datado e não pode ser autenticado de forma independente.
O homem que aparece corresponde à descrição de um dos reféns raptados em 07 de outubro em solo israelita pelo Hamas, e detidos desde então na Faixa de Gaza pelo grupo islamita e os seus aliados.
Ao contrário de um vídeo anterior divulgado pelo Hamas, as imagens conhecidas hoje não mostram corpos.
O conflito em curso entre Israel e o Hamas, que desde 2007 governa na Faixa de Gaza, foi desencadeado pelo ataque do movimento islamita em território israelita em 07 de outubro.
Nesse dia, 1.140 pessoas foram mortas, na sua maioria civis mas também perto de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 127 permanecem na Faixa de Gaza.
Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde então a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas cerca de 25.000 pessoas - na maioria mulheres, crianças e adolescentes - e feridas mais de 60.000, também maioritariamente civis.
A ofensiva israelita também tem destruído a maioria das infraestruturas de Gaza e perto de dois milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, a quase totalidade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.
A população da Faixa de Gaza também se confronta com uma crise humanitária sem precedentes, devido ao colapso dos hospitais, o surto de epidemias e escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.
Desde 07 de outubro, pelo menos 365 palestinianos também já foram mortos pelo Exército israelita e por ataques de colonos na Cisjordânia e Jerusalém Leste, territórios ocupados pelo Estado judaico, para além de se terem registado 5.600 detenções e mais de 3.000 feridos.
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