O ministério sublinhou que o número diário de mortos que publica inclui apenas os casos confirmados, principalmente nos hospitais, mas recorda que "as circunstâncias actuais provocadas pela brutal agressão israelita" tornam impossível recuperar muitos dos cadáveres deixados sob os escombros dos edifícios bombardeados, além de também não incluir os desaparecidos.
"O Ministério da Saúde apela aos familiares das pessoas desaparecidas e dos mártires da Faixa de Gaza para que registem os nomes dos mártires e das pessoas desaparecidas", declarou o porta-voz do Ministério da Saúde, Ashraf al-Qudra.
O mais recente balanço, publicado hoje, eleva para 24.927 o número de pessoas mortas pelos bombardeamentos israelitas no enclave desde o início do conflito, em 07 de outubro.
Para além dos mortos, 62.388 pessoas ficaram feridas desde o início dos bombardeamentos, segundo os dados publicados hoje na sua página do Facebook.
O novo balanço é o resultado da adição de mais 165 mortos e 280 feridos durante os bombardeamentos israelitas nas últimas 24 horas em várias partes do enclave.
O conflito em curso entre Israel e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que desde 2007 controla a Faixa de Gaza, foi desencadeado pelo ataque do movimento islamita em território israelita em 07 de outubro.
Nesse dia, 1.140 pessoas foram mortas, na sua maioria civis mas também perto de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 127 permanecem no enclave.
Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde então a Faixa de Gaza.
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