"Soldados da 98.ª Divisão operaram num túnel subterrâneo em Khan Younis, onde tinham sido encontrados reféns" e que tinha "830 metros de comprimento e 20 metros de profundidade", disse um porta-voz militar em comunicado, numa altura em que a ofensiva do exército no enclave palestiniano prossegue no 107.º dia de guerra.
Acrescentou que o acesso ao túnel "estava armadilhado e havia muitos obstáculos, explosivos, portas de correr e portas blindadas no interior".
Quando os soldados avançaram pelo túnel, "encontraram vários terroristas", que confrontaram e "eliminaram", enquanto os reféns já tinham sido transferidos para outro local.
O exército detalhou ainda que na rede subterrânea havia "uma sala central onde os reféns eram mantidos, bem como cinco celas com grades", os pontos onde as tropas descobriram indícios de que "havia reféns, informações de inteligência e armadilhas da organização terrorista Hamas".
"De acordo com testemunhos, havia cerca de 20 reféns no túnel em vários momentos", referiu o comunicado do exército israelita, acrescentando que alguns já foram libertados e outros ainda estarão detidos em Gaza.
A rede subterrânea estava "no coração de uma zona civil em Khan Younis", onde o exército israelita continua a atuar no terreno.
"O acesso ao túnel estava localizado na residência de um terrorista do Hamas", segundo os serviços de inteligência, que revelaram que "foram investidos milhões na sua construção", mas que acabou por ser destruído pelas tropas de Israel.
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