UE impõe sanções a seis organizações por incentivarem conflito no Sudão

A União Europeia (UE) decidiu hoje impor sanções contra seis organizações no Sudão, por causa da degradação das condições humanitárias decorrentes do conflito entre as Forças Armadas e as paramilitares Forças de Ação Rápida (RSF).

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Lusa
22/01/2024 12:38 ‧ 22/01/2024 por Lusa

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Conflito

 

Em comunicado, o Conselho da UE anunciou a adoção de sanções contra "seis entidades", à luz "da gravidade da situação no Sudão, onde continuam os combates entre as Forças Armadas Sudanesas e as Forças de Ação Rápida e as suas respetivas milícias afiliadas".

A UE incluiu seis entidades "responsáveis pelo apoio a atividades que diminuem a estabilidade e a transição política" no país, quase todas ligadas à indústria da Defesa.

Estas organizações ficaram com os recursos congelados.

A União Europeia reiterou a necessidade de as partes envolvidas no conflito cessarem as hostilidades, que duram desde meados de abril passado, e regressarem às negociações.

O alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, alertou para a "escalada dramática da violência" e para o "custo irreparável de vidas humanas" em Darfur e no resto do país.

Desde 15 de abril, a guerra entre o exército e as RSF fez mais de 13.000 mortos, segundo um relatório altamente subestimado da ONG Armed Conflict Location & Event Data Project (Acled). Além disso, mais de sete milhões de pessoas foram deslocadas, de acordo com a ONU.

Leia Também: Sudão. Combates ameaçam Património Mundial e UNESCO

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