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Espionagem no Brasil? Polícia faz buscas em casa de filho de Bolsonaro

Suspeita-se que os assessores de Carlos Bolsonaro, do partido Republicano, tenham pedido informações a Alexandre Ramagem, ex-chefe dos serviços secretos do Brasil.

Espionagem no Brasil? Polícia faz buscas em casa de filho de Bolsonaro
Notícias ao Minuto

14:55 - 29/01/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Brasil

A Polícia Federal do Brasil realizou, esta segunda-feira, várias buscas no âmbito de uma investigação sobre um alegado esquema de espionagem ilegal da Abin - Agência Brasileira de Inteligência. Entre os visados está Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

Segundo a Globonews, suspeita-se que os assessores de Carlos Bolsonaro, do partido Republicano, tenham pedido informações a Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, que é atualmente deputado federal pelo Partido Liberal (PL) do Rio de Janeiro. Ainda de acordo com a mesma fonte, Ramagem é próximo da família Bolsonaro.

O ex-chefe dos serviços secretos do Brasil terá estado envolvido numa "organização criminosa" que usava um 'spyware' israelita para monitorizar os inimigos políticos de Bolsonaro, durante a sua presidência. A polícia brasileira suspeita também que a espionagem foi usada para beneficiar os membros da família Bolsonaro.

Ramagem, que viu a sua casa e escritórios serem invadidos na semana passada, já negou ter cometido qualquer crime e disse que as acusações são uma tentativa de denegrir a sua carreira política e a direita bolsonarista. 

A operação é uma continuação das investigações da Operação Última Milha. "Provas obtidas a partir das diligências executadas pela Polícia Federal à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e mediático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal", indicou a Polícia Federal.

Os investigados podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e intercetação de comunicações sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados pela lei.

Leia Também: PF brasileira suspeita que 'secretas' favoreceram filhos de Bolsonaro

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