Cerca de 100 migrantes morreram no Mediterrâneo desde o início do ano
Cerca de 100 migrantes e refugiados morreram ou estão desaparecidos após tentarem alcançar o sul da Europa através do Mar Mediterrâneo, revelou hoje uma contagem da Organização Internacional para as Migrações (OIM) efetuada desde o início do ano.
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Mundo Migrações
Segundo a organização que integra o sistema das Nações Unidas, com sede em Genebra, este número representa mais do dobro do registado no mesmo período de 2023, ano que se tornou o mais mortífero em todo o Mediterrâneo desde 2016, ao totalizar em 12 meses 3.041 mortes confirmadas.
Para a diretora-geral da OIM, Amy Pope, estes dados devem constitui um "forte aviso" para se continuar a trabalhar na criação de rotas de migração "seguras e regulares".
"Uma só morte é uma morte a mais", alertou Pope, por ocasião do início de uma conferência em Roma com os países africanos, na qual participam mais de 20 chefes de Estado e de Governo.
De acordo com a diretora-geral da OIM, esta conferência organizada pelo Governo de Itália é "uma oportunidade fundamental" para propor mecanismos "sustentáveis" de proteção dos migrantes.
Nas últimas seis semanas, as autoridades perderam o rasto a três embarcações que tinham partido da Líbia, do Líbano e da Tunísia com mais de 150 pessoas a bordo, embora a OIM inclua apenas 73 mortos ou desaparecidos nas suas estatísticas provisórias.
Na semana passada, sete corpos, que se presume pertencerem a um grupo de 85 migrantes desaparecidos que tinham partido do Líbano em meados de dezembro, foram encontrados nas costas turcas.
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