Grupo de Resistência Islâmica do Iraque reivindica ataque a Israel

O grupo iraquiano Resistência Islâmica, que reúne milícias, na maioria xiitas pró-iranianas, reivindicou hoje a autoria de um ataque com 'drones' contra Israel, o primeiro após o atentado que matou domingo três soldados norte-americanos numa base na fronteira sírio-jordana.

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© JAAFAR ASHTIYEH/AFP via Getty Images

Lusa
29/01/2024 15:43 ‧ 29/01/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"Os 'mujahideen' da Resistência Islâmica atacaram na madrugada de hoje, com drones [aeronaves não tripuladas], um alvo sionista na nossa terra palestiniana ocupada", refere um comunicado do grupo.

O novo ataque, que Israel ainda não comentou, surge na "continuidade da política de luta contra a ocupação", em "apoio ao povo em Gaza", acrescenta o movimento terrorista, que sublinha ainda que a ação é também "uma resposta aos massacres da entidade usurpadora contra civis palestinianos, crianças, mulheres e idosos".

A nota, que contém frases do Corão, como "a vitória é concedida por Alá", reafirma ainda que "a Resistência Islâmica continuará a atacar os feudos dos inimigos".

Este é o primeiro ataque reivindicado pelo grupo, depois de ter anunciado a autoria de vários atentados semelhantes, um dos quais matou três soldados norte-americanos numa base na fronteira sírio-jordana e feriu outros 34, oito deles com gravidade.

Em reação aos vários ataques, o Governo iraquiano mostrou-se hoje preocupado com a "grave" escalada no Médio Oriente, condenando o que vitimou os três soldados norte-americanos.

Ao mesmo tempo, manifestou disponibilidade para cooperar na definição de "bases de ação" para evitar que a escalada se alastre no Médio Oriente, numa aparente referência à retaliação norte-americana em território iraquiano.

Desde o início da guerra de Israel em Gaza, em outubro, milícias sob a égide da "Resistência Islâmica no Iraque" lançaram vários ataques com 'drones' e mísseis contra bases militares norte-americanas no Iraque e na Síria, que foram respondidos com bombardeamentos norte-americanos em território iraquiano.

O primeiro-ministro iraquiano Mohamed Shia al Sudani, aliado de Washington, tinha denunciado estes ataques, mas ao mesmo tempo condenou "energicamente" os bombardeamentos de retaliação dos Estados Unidos, considerando-os "desrespeitosos da soberania" do país árabe.

Leia Também: Irão nega envolvimento em ataque que matou três soldados dos EUA

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