"Sabemos o que procuramos". Investigadores confiantes no caso Émile

Seis meses após o desaparecimento do menino, investigadores asseguram que o caso não está parado.

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Notícias ao Minuto
30/01/2024 11:01 ‧ 30/01/2024 por Notícias ao Minuto

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França

Passaram seis meses desde que Émile desapareceu na região de Vernet, em Alpes-de-Haute-Provence, França, mas, enquanto o caso permanece um mistério para o grande público, sem rasto da criança, os investigadores mostram-se confiantes, assegurando que a investigação está "muito" ativa e que sabem o que procuram. 

Em declarações à BFMTV, na segunda-feira, o procurador público de Aix-en-Provence, Jean-Luc Blachon, assegurou que o menino continua a ser ativamente procurado pelas autoridades, descrevendo o caso como "muito vivo".

"A investigação não está a parar", disse Jean-Luc Blachon, explicando que continuam tratadas e cruzadas as informações recolhidas, nomeadamente aquelas que foram recolhidas durante as buscas levadas a cabo no início de novembro em Vernet e outras regiões.

"Estamos a demorar muito tempo com as análises técnicas, mas o caso está vivo e a funcionar", precisou.

À mesma estação, um dos investigadores precisou que estão à procura de "qualquer pormenor que possa fazer cair o caso".

"Sabemos o que procuramos [...] Ainda há muito a fazer", disse, especificando que a análise dos dados recolhidos ainda poderá demorar "alguns meses", uma vez que envolve diferentes autoridades especializadas e analistas criminais. 

Têm sido realizados diversos interrogatórios em toda a França e, até ao momento, nenhuma hipótese foi excluída. "A possibilidade de um acidente continua a existir, ela existe", explicou o procurador de Aix-en-Provence, referindo mantém a "esperança" de que o caso será resolvido. 

"Não paro por nada! [...] A minha preocupação é que não consigamos levar este caso a bom porto [...] Seria um erro moral não manter a esperança", disse. "Nesta investigação, ninguém desistiu. Ainda há trabalho a fazer, nem tudo foi explorado", frisou ainda. 

O procurador confirmou que, até à data, "ninguém foi detido". Note-se que, em outubro, um jovem agricultor foi alvo de buscas, uma vez que o seu comportamento tinha levantado suspeitas na aldeia, sobretudo, porque tinha discutido com o avô de Émile. Contudo, não há registo de quaisquer provas contra o jovem.

De notar que Émile desapareceu no dia 8 de julho de 2023, quando brincava no jardim de casa dos avós, onde a família passava férias, depois de ter dormido a sesta. Neste momento, dois juízes de instrução, baseados em Aix-en-Provence, lideram a investigação. Há ainda 15 investigadores da secção de investigação de Marselha que continuam a trabalhar diariamente no caso.

Leia Também: Émile desapareceu há quase 6 meses e mistério continua. Como está o caso?

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