Um homem que tentou incriminar o irmão gémeo pela violação de uma menina e de uma mulher na California, nos EUA, foi condenado, na segunda-feira, a 140 anos de prisão após confessar os crimes.
Kevin Konther, de 58 anos, e o irmão gémeo foram detidos em 2019 depois de uma tecnologia de ADN os ter ligado a uma violação, que ocorreu em 1995. Na época uma menina, de apenas 9 anos, foi violada quando regressava a casa depois de ter saído para comprar material escolar. Os dois homens eram ainda suspeitos da violação de uma mulher, em 1998, que foi atacada enquanto praticava desporto.
Os dois irmãos acabaram por ser detidos, uma vez que o ADN poderia corresponder a qualquer um dos homens. No entanto, conversas gravadas entre os dois revelaram "múltiplas declarações feitas por Kevin Konther", segundo a Sky News. Numa das conversas, Kevin chegou mesmo a confessar que tinha cometido os crimes.
O homem foi julgado e condenado a 140 anos de prisão. Já o irmão não foi acusado de qualquer crime.
“A busca incansável por justiça por parte do Departamento do Xerife do Condado de Orange e do Gabinete do Procurador Distrital do Condado de Orange garantiu que outro monstro que ataca meninas e mulheres nunca mais será livre”, disse um dos advogados de acusação em tribunal.
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