Num comunicado, o Conselho da UE lembrou que não há indivíduos na lista das medidas restritivas desde 2022, mas sublinhou continuar a acompanhar a situação no país.
Os Estados-membros dão "especial atenção para a situação dos direitos humanos", recordando que poderão "adaptar em conformidade toda a gama das suas políticas".
A União Nacional Africana do Zimbabué-Frente Patriótica (Zanu-PF), que está no poder desde a independência, em 1980, é acusada de conduzir uma vasta campanha de intimidação contra os opositores do país, que faz fronteira com Moçambique.
As eleições disputadas em agosto de 2023 reconduziram no cargo o Presidente, Emmerson Mnangagwa, de 81 anos, tendo a oposição denunciado fraude eleitoral e reivindicado a vitória.
Durante a campanha eleitoral, dezenas de comícios da oposição foram proibidos e os opositores detidos e, no rescaldo das eleições, cerca de 30 deputados da oposição foram destituídos dos seus lugares por razões obscuras.
Nos últimos meses, vários ativistas da oposição foram atacados e um deles foi encontrado morto depois de ter sido raptado.
Há cerca de 20 anos que o Zimbabué é assolado por uma profunda crise económica.
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