Segundo o Ministério da Defesa da Lituânia, este novo pacote de ajuda militar inclui munições para lançadores de granadas do modelo Carl Gustaf e sistemas de detonação remota do país báltico, membro da União Europeia e da NATO.
"Apoiamos a Ucrânia de forma ativa e consistente, porque o nosso apoio à Ucrânia é também um investimento na nossa própria segurança", disse o ministro da Defesa da Lituânia, Arvydas Anusauskas.
A Ucrânia tem-se defendido contra uma invasão russa em grande escala há quase dois anos e depende fortemente da ajuda ocidental para reforçar o seu equipamento e capacidades militares.
A Lituânia, por seu lado, destaca-se como um dos aliados mais determinados da Ucrânia, `à semelhança do que acontece com outros países da região, que temem uma escalada do conflito pela Rússia.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.
As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia.
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