Fazia-se passar por pacientes e exigia reembolsos médicos a seguradoras

Foi condenado a 12 anos de prisão nos EUA.

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Notícias ao Minuto
04/02/2024 09:23 ‧ 04/02/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

Um administrador hospitalar foi condenado a 12 anos de prisão depois de ter sido condenado num esquema de fraude de seguros em grande escala que envolvia fazer-se passar por um jogador da NBA e outros pacientes, para pressionar as empresas a fazer reembolsos médicos.

De acordo com a juíza distrital dos EUA, Joanna Seybert, citada pela Associated Press, as ações de Matthew James foram "indesculpáveis". "Arruinar a reputação das pessoas, fazer tudo isso, por riqueza, é realmente algo mau", acrescentou ainda.

James, de 54 anos, foi condenado em julho de 2022 por fraude e roubo de identidade. Segundo os promotores, o homem roubou centenas de milhões de dólares das seguradoras.

James emitia faturas de consultas médicas, tendo conseguido que alguns médicos agendassem cirurgias em salas de emergência - uma tática que aumentava as taxas de reembolso do seguro - e faturou procedimentos diferentes dos realmente realizados.

Quando as companhias de seguros rejeitavam os pedidos de indemnização, o homem telefonava, fingia ser um paciente indignado com a conta enorme que tinha recebido e exigia que a seguradora pagasse.

Uma das pessoas que James fingiu ser foi o jogador da NBA Marcus Smart, que foi submetido a uma cirurgia na mão depois de bater numa moldura em 2018, de acordo com documentos judiciais apresentados pelos advogados de James.

Outra vítima foi o advogado e executivo da NFL Jeff Pash, cuja esposa foi tratada por uma lesão que sofreu enquanto corria em 2018. Os jurados no julgamento de James ouviram uma gravação de alguém que pretendia ser Pash - mas na verdade era James - que gritava com um representante de atendimento ao cliente.

"James lamenta sincera e profundamente as chamadas telefónicas e comunicações com as companhias de seguros, nas quais se fez passar por pacientes, num esforço para maximizar e acelerar os pagamentos dos serviços médicos genuínos prestados pelos seus médicos-clientes", referiu o advogado.

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