Zelensky reiterou que a prevenção de um acidente nuclear passa pela desmilitarização da central, pela sua desocupação e regresso da sua gestão por Kiev, segundo comunicado da presidência ucraniana.
Na rede social X, Grossi garantiu que a AIEA continuará o seu trabalho para prevenir um acidente nuclear e agradeceu a Zelensky "pelo indispensável apoio nesses esforços".
Em Kiev, Grossi encontrou-se também com o ministro ucraniano da Energia, Herman Halushchenko, o inspetor estatal de segurança nuclear, Korikov Oleh, e o presidente da empresa nuclear ucraniana Energoatom, Petro Kotin.
Os encontros ocorreram antes da deslocação de Grossi a Zaporijia na quarta-feira para analisar a questão destas instalações, onde está proibida a entrada de trabalhadores da Energoatom pelas autoridades russas.
Grossi também tem previsto deslocar-se a Moscovo em meados deste mês.
A central nuclear foi palco de confrontos nas primeiras fases da guerra e está atualmente sob gestão russa.
As tensões entre as partes levaram a AIEA a repetir apelos para salvaguardar a segurança nuclear.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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