Abbas pede a EUA que reconheçam Estado palestiniano
O presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, pediu hoje novamente aos Estados Unidos que reconheçam o Estado palestiniano, durante uma reunião, em Ramallah, com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
© Jade Gao - Pool/Getty Images
Mundo Palestina
Segundo avança a agência EFE, na reunião com Blinken "o presidente Abbas sublinhou a importância do reconhecimento dos Estados Unidos do Estado Palestiniano" para que este se torne "um membro de pleno direito das Nações Unidas", e apelou novamente à adoção da chamada solução de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano.
Antony Blinken visitou a visitou a Cisjordânia ocupada depois de se reunir com as principais autoridades israelitas.
O encontro com Abbas em Ramallah, capital da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), que atua como interlocutor e parceiro dos EUA na região.
O presidente reiterou a Blinken "a necessidade de parar imediatamente a contínua agressão israelita contra o povo palestiniano, especialmente na Faixa de Gaza", naquela que considerou "uma guerra de genocídio e destruição" levada a cabo por Israel.
Abbas exigiu também que o acesso da ajuda humanitária a Gaza seja acelerado, para apaziguar a grave crise humanitária, e alertou para o deslocamento forçado que levou a que mais de um milhão de pessoas estejam "amontoadas" em Rafah, no extremo sul de Gaza e que acolhe em grande parte deslocados internos.
A ANP governa de forma limitada pequenas áreas da Cisjordânia ocupada e perdeu o controlo sobre Gaza em 2007, quando o território foi tomado pelo Hamas.
"Gaza é parte integrante do Estado Palestiniano e não é possível aceitar ou abordar os planos das autoridades de ocupação [Israel] para separá-la ou cortar qualquer centímetro do seu território", garantiu Abbas a Blinken.
O principal representante da diplomacia norte-americana está a visitar a região, para promover uma nova trégua em Gaza que envolva a libertação dos reféns israelitas, embora esta tarde Netanyahu tenha apelado novamente à pressão militar para conseguir "uma vitória absoluta" contra o Hamas.
Isto pareceu distanciar a possibilidade de Israel concordar com um pacto de cessar-fogo mediado pelo Qatar, pelo Egito e pelos Estados Unidos.
Leia Também: "Atividades de terror". Dor Shaphira critica apoio à ONU na Palestina
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com