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Após 40 anos preso, homem foi ilibado de crime que não cometeu

Harold estava a cumprir uma pena de prisão perpétua sem liberdade condicional.

Após 40 anos preso, homem foi ilibado de crime que não cometeu
Notícias ao Minuto

16:58 - 08/02/24 por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

Harold Staten, de 71 anos, que esteve preso durante quase 40 anos, foi libertado na segunda-feira, depois de um juiz ter decidido anular a sua condenação.

O homem tinha sido considerado culpado de um incêndio em 1986 que matou um homem em Filadélfia, nos Estados Unidos, de acordo com o gabinete do procurador distrital da cidade.

"Temos trabalhado no caso de Harold Staten de várias formas há mais de uma década e estamos muito contentes por ele estar agora em casa com a sua família para começar o próximo capítulo da sua vida, depois de quatro décadas de prisão injusta", disse à ABC News o Projeto de Inocência da Pensilvânia, que apresentou a petição para a sua libertação, num comunicado.

A condenação de Harold baseou-se em dados científicos que foram considerados errados pelo juiz, na segunda-feira, e em testemunhos contraditórios de um adolescente após o incêndio. Harold estava a cumprir uma pena de prisão perpétua sem liberdade condicional por fogo posto, homicídio em segundo grau e outras acusações relacionadas.

"As atuais investigações de incêndios baseiam-se numa compreensão moderna da dinâmica do fogo e do método científico - tudo isto estava ausente da investigação neste caso", afirmou a procuradora-adjunta Carrie Wood, em comunicado enviado àquele canal televisivo.

A revisão da condenação de Harold, que incluiu um relatório de um ex-agente especial e investigador certificado em incêndios, levou a concluir que havia poucas informações confiáveis que poderiam sustentar a condenação por assassinato.

"Os peritos em investigação de incêndios concluíram, de forma independente, que o trágico incêndio que levou à condenação de Harold nunca deveria ter sido classificado como fogo posto. Não só foi condenado injustamente, como é provável que nem sequer tenha ocorrido qualquer crime", afirmou o Projeto de Inocência da Pensilvânia.

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