Vladimir Putin concedeu uma entrevista ao apresentador norte-americano Tucker Carlson, que foi divulgada na quinta-feira.
Após a transmissão da conversa entre o presidente russo e o polémico conservador e ex-apresentador da Fox News, o porta-voz do Kremlin defendeu que a entrevista de Putin é uma das notícias mais importantes do dia e garantiu que o líder russo não sabia de antemão quais eram as perguntas que lhe iam ser colocadas.
Dmitry Peskov garantiu, citado pela agência TASS, que a presidência russa não “preparou” de antemão as “perguntas” antes da entrevista e garantiu que, durante a conversa, este "expressou as suas visões do mundo".
Peskov acrescentou, ainda, que após a emissão da entrevista, receberam vários convites, oriundos dos EUA, França, Itália, Austria e Austrália, para entrevistar Vladimir Putin.
"Estamos gratos por esses pedidos", disse, referindo, contudo, que o presidente não tem disponibilidade para responder aos mesmos, de momento.
Recorde-se que durante a entrevista, Putin falou sobre a invasão à Ucrânia, considerando "impossível" que o seu país saia derrotado.
"Há vociferações para infligir uma derrota estratégica à Rússia no campo de batalha. Na minha opinião, é impossível, por definição. Isso nunca acontecerá", atirou.
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