O anúncio da participação de Philippe Lazzarini foi feito pelos porta-vozes da Comissão Europeia, em conferência de imprensa, em Bruxelas, e tem como objetivo apresentar um ponto de situação sobre a os problemas humanitários na Faixa de Gaza.
O enclave palestiniano está desde o início de outubro a ser fustigado por bombardeamentos israelitas.
Israel iniciou uma operação militar naquela território palestiniano na sequência do atentado, em 07 de outubro, do movimento islamista Hamas, que está sediado na Faixa de Gaza.
O apoio inicial da comunidade internacional, que defendia o direito de Israel a defender-se, converteu-se, entretanto, em críticas e recuos por parte de alguns países, por causa da morte de mais de 26.000 pessoas, dentro de um território que é maioritariamente preenchido por crianças - é a região com a população mais jovem do mundo.
No dia 30 de janeiro, Israel disse que funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) estiveram envolvidos no atentado em outubro em várias partes de Israel.
Vários países anunciaram a suspensão das contribuições para aquela agência das Nações Unidas, apesar dos constante apelos de Philippe Lazzarini e do secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres.
Portugal, pelo contrário, anunciou uma contribuição adicional de um milhão de euros até ao final de fevereiro, alegando que a população não pode pagar pelas alegadas ações terroristas de alguns funcionários.
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