Uma médica polaca foi raptada no Chade, na passada sexta-feira, mas forças militares conseguiram resgatá-la na madrugada desta quarta-feira.
A missão de resgate não foi, no entanto, nada fácil, conforme conta a BBC.
Aleksandra Kuligowska foi sequestrada do hospital onde trabalhava, perto de Dono Manga, no sul do país africano. Homens armados invadiram o edifício, fazendo-se passar por acompanhantes de um falso doente, e levaram-na, bem como a um outro médico, de nacionalidade mexicana. Este, no entanto, foi libertado pouco tempo depois.
Após cinco dias de rapto, numa floresta a 10 quilómetros do local de onde foi levada, a médica foi finalmente resgatada às 3h00 (2h00 em Portugal continental) pelas autoridades, segundo o relatório militar da operação, que contou com a ajuda de forças francesas.
"Quando o helicóptero levantou voo, os sequestradores saíram para alvejá-lo e tentar abatê-lo, deixando a refém sozinha. Enquanto as nossas tropas terrestres avançavam, conseguiram resgatá-la. Todos os sequestradores foram mortos. Eram três", disse o governador local Ildjima Abdraman, citado pela AFP.
Kuligowska foi depois levada, num estado "enfraquecido e traumatizado", para a capital do país, N'Djamena.
"Está segura e saudável e já revelei essa informação às pessoas que lhe são próximas por telefone. Agradeço às forças locais e aos nossos aliados franceses pelas suas ações", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski, no X (antigo Twitter).
Polska obywatelka porwana w Czadzie została uwolniona. Jest cała i zdrowa, co przekazałem telefonicznie jej najbliższym.
— Radosław Sikorski 🇵🇱🇪🇺 (@sikorskiradek) February 13, 2024
Dziękuję za działania siłom lokalnym oraz naszym francuskim sojusznikom. pic.twitter.com/6a1oj0m4kU
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