"Já conseguimos ver as consequências da incapacidade de os Estados Unidos decidirem", disse Jens Stoltenberg, à entrada para uma reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.
O antigo primeiro-ministro norueguês defendeu que os Estados Unidos têm de acompanhar a União Europeia, que no dia 01 de fevereiro chegou a acordo sobre um pacote de apoio para a Ucrânia no valor de 50.000 milhões de euros.
"Não é caridade, apoiar a Ucrânia é um investimento na nossa própria segurança", completou Stoltenberg, acrescentando que o investimento feito ao nível da UE "não substitui a NATO, reforça-a".
O secretário-geral da Aliança Atlântica insistiu que durante a reunião com os ministros da Defesa vai insistir na necessidade de todos os países da NATO concretizarem a promessa de investir pelo menos 2% do produto interno bruto (PIB) nas capacidades militares.
Na quarta-feira, Jens Stoltenberg anunciou que este ano 18 dos 31 países da Aliança Atlântica deverão concretizar o objetivo de investimento (um número mais alto do que os 11 Estados-membros em 2023 que tinham investido pelo menos 2% do PIB em Defesa).
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