Alemanha anuncia envio de 120 mil munições para artilharia à Ucrânia

O chanceler alemão anunciou hoje em Berlim um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia de 1.100 milhões de euros e incluindo 120.000 carregadores de munições para artilharia, de que o Exército urgentemente necessita para combater a ofensiva russa.

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© Emmanuele Contini/NurPhoto via Getty Images

Lusa
16/02/2024 20:51 ‧ 16/02/2024 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Hoje apresentamos outro pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de cerca de 1,1 mil milhões de euros", disse Olaf Scholz numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que tem estado a visitar os seus aliados europeus quando a Ucrânia se prepara para entrar no seu terceiro ano de guerra com a Rússia, a 24 de fevereiro.

Além das munições, o pacote incluirá 36 veículos blindados, dois sistemas de defesa aérea Skynex e mísseis para os sistemas antiaéreos Iris-T, que a Alemanha já forneceu à Ucrânia, segundo explicou o chanceler.

Zelensky agradeceu a Scholz a ajuda militar, sublinhando que "ela é necessária neste momento" e destacando, em particular, a importância de receber já as munições para artilharia.

"É uma necessidade crítica na linha da frente", reiterou o Presidente ucraniano, agradecendo à Alemanha por continuar a enviar equipamento militar quando outros aliados da Ucrânia estão a reduzir a sua ajuda.

O chanceler alemão assegurou então a Zelensky que a aprovação do novo pacote é um sinal de que a Alemanha não reduzirá o seu apoio à Ucrânia.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Leia Também: Macron avisa que Rússia se tornou "agente destabilizador do mundo"

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