"Três brigadeiros-generais, incluindo o comandante da cidade de Laukkai, foram condenados à morte", disse uma fonte militar.
A fonte preferiu manter o anonimato por não estar autorizada a falar com jornalistas.
Alegadamente, os oficiais do exército terão, em janeiro, abandonado uma cidade estratégica perto da fronteira com a China, deixando-a à mercê de grupos étnicos.
O golpe militar de 01 de fevereiro de 2021 mergulhou Myanmar, antiga Birmânia, numa profunda crise política, social e económica e abriu uma espiral de violência com novas milícias civis que exacerbaram a guerra de guerrilha que dura há décadas no país.
Pelo menos 4.484 pessoas, incluindo ativistas pró-democracia e civis, foram mortas pela repressão da junta militar, de acordo com a ONG birmanesa Associação de Assistência aos Presos Políticos, desde que o golpe de Estado pôs fim a uma década de transição democrática na Birmânia e ao governo eleito da laureada com o Prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, que se encontra detida desde a revolta.
Leia Também: Junta Militar do Myanmar quer recrutar 60 mil civis por ano