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UE chega a acordo de princípio para o 13.º pacote de sanções à Rússia

Será o pacote de sanções mais abrangente desde que a União Europeia começou a penalizar Moscovo. Contudo, só será apresentado no dia 24.

UE chega a acordo de princípio para o 13.º pacote de sanções à Rússia
Notícias ao Minuto

09:51 - 21/02/24 por Marta Amorim com Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Os chefes da diplomacia europeia chegaram esta quarta-feira a um acordo de princípio para o 13.º pacote de sanções a aplicar à Rússia, no quadro da invasão da Ucrânia.

Segundo a Euronews, trata-se do pacote de sanções mais abrangente já acordado pela UE desde o início da guerra.

A presidência belga do Conselho da União Europeia, que dá conta do acordo, avança que este será formalmente aprovado a 24 de fevereiro.

Um funcionário da UE já tinha avançado que "o segundo ano da guerra" seria marcado com "um pacote de sanções, com mais pessoas e mais entidades acrescentadas à lista [de sanções que já existe]". 

Em dezembro, os 27 aprovaram o 12.º pacote de sanções, que pela primeira vez 'fechou a torneira' ao dinheiro que Moscovo arrecadava através da comercialização de diamantes.

A Comissão Europeia alertou ao longo do ano passado que a Rússia estava a contornar os pacotes de sanções anteriores e a venda dos diamantes era uma das formas que encontrou para o fazer.

Em 24 de fevereiro de 2024 faz dois anos desde o início da invasão em larga escala à Ucrânia, que começou por chegar às portas de Kyiv, capital do país da antiga União Soviética, mas que acabou por ser repelida para Donetsk e Lugansk, regiões onde a Rússia controla porções significativas do território e que até já proclamou com repúblicas independentes, com referendos que apenas o Kremlin reconhece como legítimos.

A guerra está hoje num impasse: o conflito é um de atrito, com poucos avanços de ambas as partes e os ataques a concentrarem-se com bombardeamentos a infraestruturas civis.

A União Europeia permanece como o grande apoio que Kyiv tem, mas o bloqueio de um pacote de 50 mil milhões de euros entre 2024 e 2027, motivado pela Hungria, e a incapacidade de os países europeus fornecerem atempadamente o armamento necessário, estão a frustrar as expectativas ucranianas.

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