"O acordo significa que o futuro apoio militar e civil será enquadrado durante os próximos 10 anos, num acordo político bilateral", que será financiado pelo fundo dinamarquês para a Ucrânia, atualmente dotado de 69,1 mil milhões de coroas (9,3 mil milhões de euros), informou o Governo num comunicado.
A Dinamarca anunciou ainda que vai libertar um novo pacote de ajuda militar de 1,7 mil milhões de coroas (229 milhões de euros), segundo o comunicado.
Este novo pacote inclui o envio para a Ucrânia, dentro de alguns meses, de 15.000 obuses de artilharia, em cooperação com a República Checa, numa altura em que Kyiv tem revelado carência de munições para resistir à invasão russa.
"A Dinamarca é um dos países que mais apoia a Ucrânia. Estou orgulhosa disso", disse a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, numa conferência de imprensa, acrescentando que estas decisões fazem parte de uma estratégia para "construir uma ponte para a futura adesão da Ucrânia à União Europeia e à NATO".
O envio dos primeiros caças F-16 para Kyiv, prometidos pela Dinamarca no ano passado, terá lugar no verão, "se os preparativos prosseguirem de acordo com o calendário planeado", disse ainda o ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen.
Após a luz verde de Washington, os Países Baixos e a Dinamarca comprometeram-se em agosto a entregar 61 caças F-16 norte-americanos.
A Dinamarca tem sido um relevante aliado da Ucrânia, ocupando o quarto lugar entre os principais doadores de ajuda militar a Kyiv, segundo dados publicados na passada semana pelo instituto de investigação alemão Kiel Institute.
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