Guterres reitera a Kuleba "total compromisso" com soberania ucraniana
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, reuniu-se hoje com o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, a quem reiterou o "total compromisso da ONU" com a soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia.
© Lusa
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O encontro entre Guterres e Kuleba aconteceu na sede da ONU, em Nova Iorque, onde o ministro ucraniano se deslocou para participar numa série de eventos que assinalam os dois anos de guerra na Ucrânia, desencadeada pela invasão russa.
"No segundo aniversário da invasão em grande escala da Ucrânia pela Federação Russa, o secretário-geral e o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano discutiram o contínuo impacto devastador da guerra sobre os civis e as infraestruturas críticas. O secretário-geral sublinhou os esforços contínuos da ONU para fornecer assistência humanitária às comunidades vulneráveis", diz um comunicado divulgado pelo gabinete de Guterres após o encontro.
Nesse sentido, o ex-primeiro-ministro português "reiterou o total compromisso da ONU com a soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia, dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas".
No encontro, o líder das Nações Unidas sublinhou ainda o apoio da ONU a uma "paz justa e duradoura", em conformidade com a Carta fundadora da organização, com o direito internacional e com as resoluções aprovadas pela Assembleia-Geral da ONU, de acordo com o comunicado.
Guterres discursará hoje numa reunião do Conselho de Segurança da ONU solicitada por Kiev para marcar o segundo ano da invasão do país pela Rússia.
Já durante a manhã de hoje (hora local em Nova Iorque), Kuleba foi um dos vários ministros que discursou numa reunião plenária da Assembleia-Geral da ONU sobre a "situação nos territórios temporariamente ocupados" da Ucrânia.
O chefe da diplomacia ucraniana acusou a Rússia de "ignorar a vontade da maioria global" ao continuar a sua agressão à Ucrânia e defendeu a "Fórmula da Paz" proposta pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
"Se quisermos realmente restaurar a paz não só na Ucrânia, mas também a nível mundial, é altura de abandonar o pensamento positivo e empenhar-nos num trabalho realista e árduo", apelou ainda Kuleba, aproveitando para agradecer a todas as nações que apoiaram o povo da Ucrânia "ao longo destes anos terríveis".
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
O conflito provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.
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