Annalena Baerbock, que esteve em Mikolayiv, no sul da Ucrânia, disse que o dinheiro será utilizado para reconstruir o sistema de abastecimento de água, hospitais e habitações.
"A nossa ajuda à Ucrânia tem como principal objetivo apoiar as pessoas no terreno. O objetivo da nossa assistência internacional é a reconstrução civil. Estamos a aumentar a nossa ajuda humanitária em 100 milhões, para um total de mil milhões de euros", refere uma mensagem escrita na rede X (ex-Twitter), acrescentando que esta ajuda "funciona e salva vidas".
A ministra alemã referiu que "os habitantes de Mikolayev tiveram de passar um mês sem água potável porque as estações de tratamento de águas residuais foram deliberadamente atacadas", realçando que, com o apoio prestado, "o abastecimento de água foi restabelecido".
Mikolayiv, diz a mensagem, "é um símbolo da resistência inabalável do povo" ucraniano e mostra com que "fúria destrutiva" o Presidente russo Vladimir Putin está a atacar a Ucrânia.
"Ele quer atingir o coração do povo: as suas aldeias, administrações e comunidades", alertou.
Em Mikolayiv, o chefe da administração militar da região, Vitali Kim, e o presidente da autarquia, Oleksandr Senkevich, mostraram a Baerbock a antiga sede da administração regional, onde em março de 2022 um ataque de mísseis russos provocou 37 mortos e mais de 30 feridos.
Baerbock foi obrigada a terminar prematuramente a sua visita a uma estação de tratamento de águas residuais devido a um drone de reconhecimento russo que tinha sobrevoado a zona, de acordo com meios de comunicação social que citam um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão.
A invasão da Ucrânia pela Rússia, lançada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa na que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armamento a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
O conflito, que entra agora no terceiro ano, provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, e um número exato por determinar de vítimas civis e militares.
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