O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu uma informação importante esta segunda-feira, ao anunciar que espera que um novo acordo de cessar-fogo e libertação de reféns entre Israel e o Hamas entre em vigor no início da próxima semana, mais precisamente a 4 de março. Contudo, o momento em que deu a notícia acabou por também despertar a atenção da imprensa. Tudo aconteceu durante uma pausa para um gelado.
A informação, recorde-se, surgiu depois de Biden ser questionado sobre quando esperava que fosse finalizada uma nova trégua entre Israel e o Hamas, que levasse a um cessar-fogo e à libertação de reféns.
"Bem, espero que no início do fim de semana. No final do fim de semana. O meu Conselheiro de Segurança Nacional diz-me que estão perto. Estão perto. Ainda não terminaram. A minha esperança é que na próxima segunda-feira tenhamos um cessar-fogo", adiantou Biden, em Nova Iorque, depois de ter gravado uma participação no programa da NBC 'Late Night With Seth Meyers'.
O presidente dos Estados Unidos encontrava-se numa geladaria, mesmo ao lado da sede da Peacock Network, acompanhado, precisamente, por Seth Meyers, com quem saboreou um gelado. O estabelecimento em questão pertence à cadeia Van Leeuwen Ice Cream.
Pode ver o vídeo abaixo e algumas imagens na fotogaleria acima.
#BREAKING: President Biden says at NYC ice cream shop there could be a ceasefire in Gaza by the weekend saying, "My hope is that by next Monday, we'll have a ceasefire".pic.twitter.com/JYcP1rOBsi
— Breaking News (@TheNewsTrending) February 26, 2024
De notar que Qatar, Egito e Estados Unidos têm sito atores fundamentais nos contactos com Israel para tentar chegar a um acordo de cessar-fogo e à libertação dos reféns detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza desde 7 de outubro.
Ontem, Washington tinha revelado que tinha sido encontrado um "meio-termo" durante as recentes negociações em Paris para garantir uma trégua. No entanto, no mesmo dia, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que só haverá um acordo sobre uma trégua em Gaza se o grupo islamita palestiniano Hamas abandonar o que considerou serem "exigências delirantes", e reiterou a intenção de Israel de levar a cabo muito em breve uma grande ofensiva militar em Rafah, no sul do enclave palestiniano e junto à fronteira com o Egito, apesar dos múltiplos apelos da comunidade internacional, e da ONU em particular, para que não o faça.
A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 7 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas. Em represália, Israel lançou uma ofensiva no enclave palestiniano que já causou mais de 29 mil mortos, de acordo o Hamas, que controla o território desde 2007.
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