Questionado sobre as declarações do primeiro-ministro da Eslováquia, o porta-voz da Comissão para a Política de Segurança, Peter Stano, disse "estar ciente das declarações públicas" dos representantes dos Estados-membros, nomeadamente a vontade de "enviar militares"
"Mas isto não foi discutido ao nível da UE. O momento é de uma discussão pluralista, entre os Estados-membros [...], mas a maneira de fazer contribuições para a Ucrânia é uma prerrogativa soberana dos Estados-membros", recordou Peter Stano.
O assunto surgiu na segunda-feira pela voz do primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico: "Vários Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte [NATO] e da UE pretendem enviar soldados para o território da Ucrânia".
Robert Fico, considerado um eurocético, acrescentou que sabia o que é que os militares dos países da União Europeia e da NATO iam fazer para a Ucrânia, mas recusou revelar, apelidando a reunião convocada pelo Presidente francês, Emanuel Macron, em Paris, de uma "reunião de combate", sem qualquer discussão de um plano de paz.
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