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Cabo Verde e São Tomé e Príncipe entre os mais livres em África

Cabo Verde, em primeiro, e São Tomé e Príncipe, em terceiro, estão entre os países mais bem classificados em África no respeito pelos direitos políticos e liberdades civis, surgindo Angola como "não livre", no relatório divulgado hoje pela Freedom House.

Cabo Verde e São Tomé e Príncipe entre os mais livres em África
Notícias ao Minuto

06:14 - 29/02/24 por Lusa

Mundo África

As Maurícias são o segundo país mais bem classificado de África, de acordo com a 51.ª edição anual do relatório "Freedom in the World" ("Liberdade no Mundo"), hoje lançado pelo 'think tank' (grupo de reflexão) sedeado em Washington, que no caso do continente africano destaca o declínio da liberdade pelo décimo ano consecutivo.

"A liberdade em África diminuiu pelo décimo ano consecutivo em 2023, devido a conflitos armados, golpes militares e irregularidades eleitorais", considera a Freedom House.

A Freedom House destaca que, de um modo geral, a liberdade em África diminuiu, uma vez que 14 países registaram uma diminuição da pontuação contra cinco que registaram melhorias.

O Níger registou a descida mais acentuada da pontuação (-18 pontos), depois de as forças militares terem deposto o Governo eleito e a Libéria averbou a maior melhoria da pontuação (+4 pontos) no continente.

O relatório inclui pontuações (0 a 100) e relatórios nacionais pormenorizados sobre os direitos políticos e as liberdades civis de 195 países e 15 territórios em todo o mundo.

Relativamente aos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola e a Guiné Equatorial são classificados como "não livres", a Guiné-Bissau e Moçambique como "parcialmente livres" e Cabo Verde (92) e São Tomé e Príncipe (84) como "livres".

O Sudão do Sul (1), a Eritreia (3), a Guiné Equatorial (5) e a República Centro-Africana (5) são os países com a classificação mais baixa do continente.

O relatório refere que apenas 7% das pessoas em África vivem em países livres, enquanto 50% vivem em países não livres.

Leia Também: Direitos e liberdades em perda para 1/5 da população mundial

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