Em sessão plenária, em Estrasburgo (França), os eurodeputados aprovaram uma resolução com 451 votos a favor, 46 votos e 49 abstenções, que pede a todos os países da União Europeia (UE) que façam tudo o que é possível, incluindo assistência militar, para fazer com que a Ucrânia vença a guerra iniciado pela Rússia há dois anos, com a invasão do território ucraniano.
E deixaram uma advertência: "Os eurodeputados afirmam que outros regimes autoritários estão a acompanhar de perto o decurso da guerra, para avaliar a sua própria margem de manobra para exercer políticas externas agressivas".
Os eurodeputados querem que os 27 aumentem o envio de armamento para a Ucrânia (a UE prevê enviar um milhão de munições de artilharia até ao final de 2024), assim como sistemas de defesa antiaérea e de mísseis, numa altura em que o armazenamento ucraniano está a ficar depauperado e Putin anunciou que as forças russas continuam a avançar pelo território.
O Parlamento Europeu (PE) também aprovou uma resolução que pede o apoio incondicional da UE a todos os opositores ao regime do Presidente russo, Vladimir Putin - com 506 votos a favor, nove contra e 32 abstenções.
Duas semanas depois da morte de Alexei Navalny, o principal opositor ao Kremlin nos últimos anos, os eurodeputados apelaram na quarta-feira à condenação das ações dos oligarcas que apoiam o regime russo e à responsabilização do Presidente, pela morte dos opositores e repressão de todos os cidadãos que contestam Moscovo, assim como pela invasão da Ucrânia.
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