Sem surpresa, Biden e Trump vencem 'Super Terça-feira'. O que se sabe?
O presidente dos EUA saiu como vencedor nos 15 estados, enquanto Trump conquistou 14.
© REUTERS/Mike Segar
Mundo EUA
Sem grandes surpresas, Joe Biden e Donald Trump são os grandes vencedores da Super Terça-Feira. O presidente dos EUA saiu como vencedor em todos os estados, enquanto Trump conquistou 14.
No dia em que os norte-americanos foram chamados a escolher os candidatos democratas e republicanos à Casa Branca, Joe Biden venceu em todos os estados, de acordo com os dados avançados pelo The New York Times.
A única corrida perdida do lado democrata foi em Samoa Americana, um pequeno território dos EUA no sul do oceano Pacífico. Biden foi derrotado pelo candidato desconhecido Jason Palmer, por 51 votos contra 40.
Já o ex-presidente Donald Trump, de 77 anos, foi declarado vencedor em 14 estados: Texas, Alabama, Colorado, Maine, Oklahoma, Virgínia, Carolina do Norte, Tennessee, Arkansas, Minnesota, Massachusetts, Califórnia, Alasca e Utah.
Do lado do Partido Republicano, Trump tinha como principal adversária a ex-embaixadora dos EUA na ONU e ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley. A opositora de Trump conseguiu vencer no estado de Vermont. De acordo com dados divulgados pelos 'media' norte-americanos, Donald Trump assegurou já mais 722 delegados republicanos contra apenas 46 da sua única adversária.
Apesar das sucessivas derrotas em 14 dos 15 estados, a porta-voz de Haley, Olivia Perez-Cubas, comentou os resultados dizendo que eles revelam que "há uma parte do partido que continua com sérias dúvidas sobre a competência de Donald Trump" e não dando nenhum sinal de que a ex-embaixadora queira desistir já da corrida.
A vitória de Joe Biden, de 81 anos, estava praticamente garantida, uma vez que não tinha adversários de peso. Biden conseguiu uma vitória em todos os círculos eleitorais, em quase todos com um resultado acima dos 90%. Ao seu lado na votação estavam os nomes de Dean Phillips, um congressista de Minnesota, e Marianne Williamson, uma autora de autoajuda que concorreu sem êxito nas primárias de 2020.
Biden e Trump têm já praticamente garantida a sua nomeação para concorrerem como candidatos dos seus partidos às eleições presidenciais de 05 de novembro, com Biden a eliminar qualquer concorrência efetiva e com Trump a ter conseguido já 995 delegados dos 1.215 necessários para assegurar a sua escolha na convenção do Partido Republicano marcada para julho.
Numa mensagem sobre os resultados das primárias da Super Terça-Feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, acusou o ex-presidente norte-americano, Donald Trump, de estar "determinado a destruir" a democracia do país.
Biden garantiu ainda que Trump pretende "retirar direitos fundamentais como a capacidade das mulheres de tomarem as próprias decisões em matéria de cuidados de saúde".
Trump comentou os resultados a partir da sua casa em Mar-a-Lago, na Florida, apelando à unidade do partido à volta da sua candidatura.
"Queremos unidade. Vamos ter unidade. Isso vai acontecer muito em breve", declarou Trump, num apelo à desistência de Haley, para evitar dissidências dentro do partido, mostrando-se já apenas focado em confrontar Biden nas presidenciais.
No estado da Califórnia vai ficar, pela primeira vez em 30 anos, sem representação feminina após a vitória do democrata Adam Schiff e do republicano Steve Garvey, que garantiram os lugares de topo nas primárias para o Senado. As duas mulheres democratas, que competiam pela nomeação, Katie Porter e Barbara Lee, ficaram a enorme distância: 14,6% e 7,3%, respetivamente.
Os 15 estados que elegeram os candidatos Republicanos e Democratas são Alabama, Alasca, Arkansas, Califórnia, Colorado, Maine, Massachusetts, Minnesota, Carolina do Norte, Oklahoma, Tennessee, Texas, Utah, Vermont, Virgínia e o território de Samoa Americana.
[Notícia atualizada às 11h17]
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