"Uma embarcação próxima relatou uma explosão perto de um graneleiro com pavilhão de Barbados e pertencente a uma empresa norte-americana", informou a empresa britânica, especificando que se encontrava a 57 milhas náuticas (105 quilómetros) a sudoeste da cidade de Aden.
A agência britânica de segurança marítima, UKMTO, tinha anteriormente indicado que um navio comercial tinha sido contactado por "uma entidade que se fazia passar pela Marinha do Iémen, ordenando-lhe que mudasse de rota".
Em seguida, comunicou um "incidente" na mesma zona, sem dar mais pormenores.
Segundo a Ambrey, tratava-se do mesmo navio graneleiro. Desconhece-se se a explosão provocou danos materiais no navio.
Os rebeldes Huthis, próximos do Irão, atacam desde novembro, no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, navios comerciais que consideram estar ligados a Israel, alegando solidariedade com os palestinianos no contexto da guerra na Faixa de Gaza, onde Israel combate o movimento islamita palestiniano Hamas.
Desde que os Estados Unidos criaram uma força multinacional de proteção marítima e atacaram as suas posições no Iémen, por vezes com a ajuda do Reino Unido, os insurretos têm também como alvo navios norte-americanos e britânicos.
Na terça-feira, o exército dos Estados Unidos afirmou ter abatido um míssil rebelde e três 'drones' (aeronaves não tripuladas) que visavam um contratorpedeiro da Marinha norte-americana no Mar Vermelho.
No dia anterior, os Huthis atacaram um navio porta-contentores pertencente ao armador italo-suíço MSC, alegando que se tratava de um "navio israelita".
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