O presidente do CNE, Elvis Amoroso, adiantou que, além da UE, de peritos da ONU e do Centro Carter, foram também convidados o grupo BRICS, a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC) e a Comunidade das Caraíbas (Caricom).
Segundo Amoroso, desta forma o CNE dá cumprimento ao Acordo de Barbados, assinado em 17 de outubro de 2023 pelo Governo e a oposição, e ao Acordo de Caracas, de 28 de fevereiro, sobre a participação de observadores internacionais e garantias eleitorais.
O presidente do CNE adiantou que foram também enviados convites à União Interamericana de Organismos Eleitorais e à União Africana, entre outros.
Amoroso sublinhou que o CNE se encontra em sessão permanente para garantir o calendário eleitoral.
A formalização de candidaturas terá lugar entre 21 e 25 de março, seguindo-se o recenseamento eleitoral no país e no estrangeiro, entre 18 de março e 26 de abril, e a campanha eleitoral, entre 4 e 25 de julho.
Entre 6 e 16 de abril terá lugar uma atualização do registo eleitoral.
A 05 de março, dia do 11.º aniversário da morte do ex-presidente Hugo Chávez (1999-2013) o CNE marcou as eleições presidenciais para 28 de julho, data do 70.º aniversário do nascimento do mesmo ex-chefe de Estado.
A data foi marcada três dias depois de o parlamento da apresentar 27 datas possíveis para as presidenciais, sem o aval da Plataforma Unitária Democrática (PUD), que agrupa os principais partidos opositores, nem da líder opositora Maria Corina Machado, que continua impedida de candidatar-se.
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