Cinto de segurança salvou vida a passageiro de Boeing que perdeu porta

O detalhe foi conhecido após um novo processo contra a Boeing, Alaska Airlines, Spirit AeroSystems, entre outros, ter sido aberto na quinta-feira, representando sete passageiros.

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© Reuters/Kyle Rinker

Notícias ao Minuto
15/03/2024 13:08 ‧ 15/03/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Alaska Airlines

Um passageiro que viajava a bordo  do Boeing 737 da Alaska Airlines, quando parte da fuselagem se soltou, em janeiro, nos Estados Unidos, revelou que o cinto de segurança lhe salvou a vida.

O detalhe foi conhecido após um novo processo contra a Boeing, Alaska Airlines, Spirit AeroSystems, entre outros, ter sido aberto na quinta-feira no Tribunal Superior do Condado de King, em Washington, nos Estados Unidos, representando sete passageiros.

De acordo com um comunicado do advogado dos passageiros à imprensa, citado pela Associated Press, Cuong Tran, de Upland, Califórnia, nos EUA, estava sentado na fila atrás da que se encontrava junto à porta de emergência que se soltou, no voo 1282 da Alaska Airlines, a 5 de janeiro.

Naquele momento, o ar que se sentiu dentro do avião era tão forte, que puxava Tran e outras pessoas próximas em direção à abertura. O passageiro perdeu os sapatos e meias e sentiu o corpo a levantar-se do assento, acabando por ferir-se num pé.

"Os nossos clientes – e provavelmente todos os passageiros daquele voo – sofreram traumas desnecessários devido à falha da Boeing, Spirit AeroSystems e Alaska Airlines em garantir que a aeronave estivesse em condições seguras e navegáveis", pode ler-se.

A ação destes passageiros procura uma punição, compensatória e geral por negligência, pela responsabilidade por defeitos de construção/fabricação do produto e incumprimento do seu dever de proteger os passageiros de danos.

Outro processo contra a Boeing e a Alaska Airlines foi aberto no mês passado em nome de outros 22 passageiros do voo, acusando também as empresas de negligência.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos também abriu uma investigação criminal ao incidente.

Recorde-se que, em janeiro, um avião da Alaska Airlines perdeu uma das suas portas, em pleno voo, 20 minutos depois de ter descolado do Aeroporto Internacional de Portland com destino a Ontário, na Califórnia, Estados Unidos.

Ninguém estava sentado junto a essa porta e o aparelho acabou por aterrar, novamente em Portland, em segurança. Contudo, os 174 passageiros e seis tripulantes que seguiam a bordo não se livraram de um grande susto.

Leia Também: E aí vai outro. Boeing da American Airlines fica sem pneu ao descolar

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