Nuria, a cozinheira da prisão de Mas d'Enric, na cidade espanhola de Tarragona, que foi morta por um presidiário na passada quarta-feira, tinha-se queixado do comportamento do recluso.
Segundo a estação espanhola Telecinco, em causa estiveram faltas de respeito, mas as queixas não foram suficientes para evitar a morte da funcionária, de 44 anos.
O recluso, que colocou termo à própria vida após o crime, estava a cumprir uma pena de 11 anos por ter assassinado uma prostituta em 2016. Estava há três anos a trabalhar na cozinha, que é uma das funções mais cobiçadas e mais bem pagas da prisão.
Em dezembro, foi condenado devido a um ato violento com outro presidiário e foi afastado da cozinha. No entanto, voltou ao seu cargo algum tempo depois, sem qualquer explicação do estabelecimento prisional.
"Ficámos surpreendidos. É um cargo que não se pode ter com uma mancha no currículo", lamentou um colega da vítima, citado pelo jornal La Vanguardia.
De acordo com as câmaras de vigilância, o recluso, Iulian Odriste, de nacionalidade romena, dirigiu-se à sala de Nuria, onde a cozinheira organizava as tarefas do dia seguinte, disse-lhe algo e ambos levantaram-se em direção à câmara frigorífica.
Seis minutos depois, o homem saiu em direção ao local onde estavam os utensílios de cozinha e voltou para a câmara frigorífica. Mais tarde, voltou a sair com uma faca ensanguentada e colocou termo à própria vida na cozinha.
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