Juntas militares no Mali, Burkina Faso e Níger saúdam vitória de Putin
Bamako, 19 mar 2024 (Lusa) -- As juntas militares no Mali, Burkina Faso e Níger felicitaram o Presidente russo, Vladimir Putin, pela vitória nas presidenciais russas e manifestaram o desejo de reforçarem os laços com Moscovo, no contexto do afastamento em relação ao ocidente.
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Mundo Rússia
Bamako, 19 mar 2024 (Lusa) -- As juntas militares no Mali, Burkina Faso e Níger felicitaram o Presidente russo, Vladimir Putin, pela vitória nas presidenciais russas e manifestaram o desejo de reforçarem os laços com Moscovo, no contexto do afastamento em relação ao ocidente.
O líder da junta do Burkina Faso, coronel Ibrahim Traoré, felicitou Putin e desejou-lhe "os maiores sucessos", manifestando a esperança de que "este novo mandato contribua para o reforço das já excelentes relações" entre os dois países.
Já o líder da junta militar do Níger, general Abdourahamane Tchiani, saudou a "brilhante reeleição" de Putin e expressou o desejo de que o Presidente russo "seja bem sucedido na realização da elevada e desafiante missão".
O Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP) - nome oficial da junta nigerina - afirmou na rede social X (antigo Twitter) que a vitória mostra a "adesão" do povo russo ao "programa de Governo" de Putin e a "legítima ambição de continuar a fazer avançar a Rússia em todos os domínios económicos e políticos".
"O Níger, que está empenhado numa luta histórica para recuperar a sua soberania e o seu desenvolvimento, sabe que pode contar com o empenhamento pessoal e a cooperação da Rússia para levar a cabo a sua luta patriótica", afirmou Tchiani, reafirmando o empenho no "reforço das já excelentes relações entre os dois países".
O líder da junta militar do Mali, coronel Assimi Goïta, felicitou também Vladimir Putin pela "confiança renovada do seu povo", desejando-lhe "pleno êxito no exercício das suas funções".
"Como parceiro estratégico e sincero do Mali, renovo a nossa amizade total", acrescentou Goïta.
As juntas militares do Mali, do Burkina Faso e do Níger cortaram os laços militares com a França e com a União Europeia, assim como com as Nações Unidas e, mais recentemente, no caso de Niamey, com os Estados Unidos, expulsando dos seus territórios as tropas ocidentais aí presentes há mais de uma década, ao mesmo tempo que se viraram para Moscovo.
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