Três dias após o atentado em Moscovo, reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico, Gérald Darmanin lembrou que a França, pela sua defesa dos "valores universais" e da laicidade, "está particularmente ameaçada, particularmente em eventos extraordinários como os Jogos Olímpicos".
"A polícia francesa, os 'gendarmes', os prefeitos, os serviços secretos vão estar prontos" para os Jogos Olímpicos, assegurou Darmanin.
O ministro do Interior realçou que a França tem "um sistema de inteligência extremamente eficaz", que evita que aconteçam atentados "quase todos os meses".
O atentado de sexta-feira na sala de espetáculos Crocus City Hall, em Moscovo, causou pelo menos 137 mortos e 182 feridos.
No domingo, o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, anunciou o reforço do plano de segurança do país para o nível mais elevado na sequência do ataque em Moscovo.
"Atendendo à reivindicação do atentado pelo Estado Islâmico e às ameaças sobre o nosso país, decidimos reforçar a postura Vigipirate ao nível mais elevado: urgência de atentado", indicou Grabiel Attal na rede social X, após uma reunião do Conselho de Defesa no Eliseu, presidida pelo Presidente, Emmanuel Macron.
O plano Vigipirate tinha sido reduzido em janeiro para o nível 2 ("segurança reforçada -- risco de atentado").
Os Jogos Olímpicos Paris2024 disputam-se de 26 de julho a 11 de agosto.
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