Ameaça de bomba em hospital de Moscovo obriga à retirada de 900 doentes
Novecentos doentes de um hospital de Moscovo foram retirados hoje do local após um alerta de bomba, três dias após o atentado numa sala de espetáculos na capital russa.
© Getty Images
Mundo Rússia
Segundo o jornal online Gazeta.ru, a ameaça de bomba foi feita no centro de diagnóstico do hospital Pirogov, onde internados alguns dos feridos do atentado de sexta-feira na Crocus City Hall.
"Podemos confirmar. Houve uma evacuação que envolveu 900 pessoas", segundo uma fonte citada pela agência noticiosa TASS.
Anteriormente, a direção do centro tinha recebido uma carta na qual se avisava que mochilas com explosivos estavam escondidas em vários andares do edifício e que haveria uma ativação num período de 40 minutos.
Especialistas russos estão a trabalhar no local.
No domingo, a polícia russa evacuou o centro comercial London Mall em São Petersburgo, na sequência de outra ameaça de bomba.
Também no domingo, uma mulher foi detida por um falso alerta de bomba num avião prestes a descolar de Moscovo em direção à capital arménia, Erevan.
De acordo com os últimos dados oficiais, o atentado na Crocus City Hall, a 20 quilómetros do centro de Moscovo, causou pelo menos 137 mortos e 182 feridos, tendo os quatro presumíveis autores do ataque sido acusados domingo de terrorismo, crime punível com prisão perpétua.
No total, as forças de segurança russas prenderam 11 pessoas ligadas ao ataque, reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico.
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