Israel reivindica morte do 'número dois' do braço armado do Hamas
O Exército israelita reivindicou hoje a morte do 'número dois' do braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, Marwan Issa, num ataque que realizou há duas semanas em Gaza.
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Mundo Israel/Palestina
Marwan Issa, "um dos organizadores do massacre de 07 de outubro", foi "eliminado num ataque que realizámos há duas semanas", adiantou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) Daniel Hagari, numa conferência de imprensa em que confirmou informações divulgadas pela Casa Branca em 18 de março.
Este líder do braço armado do movimento islamita palestiniano foi "eliminado num ataque complexo e preciso da Força Aérea, com base em inteligência do Exército e do Shin Beth", os serviços secretos israelitas, detalhou o contra-almirante.
Desde o início da guerra em Gaza, este é o oficial de mais alto escalão do movimento palestiniano morto pelo Exército israelita.
Um membro do gabinete político do Hamas, Izzat al-Rishq, frisou em comunicado que "não tem confiança" no anúncio israelita sobre a morte de Marwan Issa, sem fornecer, no entanto, prova de vida deste alto responsável das brigadas al-Qassam, o braço armado do movimento islamita.
O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, tinha anunciado em 18 de março a morte de Marwan Issa em conferência de imprensa.
Israel não confirmou, na altura, a morte do combatente palestiniano, nascido em 1965 e que era adjunto de Mohammed Deif, líder das brigadas Al-Qassam.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque do Hamas em solo israelita em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades de Israel.
Desde então, Israel tem retaliado com uma ofensiva em Gaza que já provocou mais de 32.000 mortos, de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde palestiniano, controlado pelo Hamas.
O grupo islamita palestiniano, que controla Gaza desde 2007, é classificado como uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.
[Notícia atualizada às 22h54]
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