Rússia lança 28 'drones' e mísseis contra a Ucrânia

A Rússia lançou 28 'drones' e quatro mísseis contra a Ucrânia entre a noite de quarta-feira e hoje, numa tentativa de destruir a infraestrutura energética no sul do país, especialmente em Odessa, declararam hoje as autoridades ucranianas.

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© Mykola Tys/Global Images Ukraine via Getty Images

Lusa
28/03/2024 09:24 ‧ 28/03/2024 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

As forças russas lançaram três mísseis de cruzeiro Kh-22 e um míssil antirradar Kh-31P do Mar Negro e um míssil guiado S-300 de Donetsk, além de 28 'drones' suicidas iranianos Shahed da região fronteiriça de Kursk e da Crimeia, de acordo com a força aérea ucraniana.

Segundo o comandante da força aérea da Ucrânia, tenente-general Mikola Oleschuk, as defesas antiaéreas destruíram 26 'drones' sobre as regiões de Odessa (sul), Kharkiv (leste), Dnipropetrovsk (centro) e Zaporijia (sul).

O chefe da administração militar ucraniana em Odessa, Oleg Kiper, afirmou na rede social Telegram que a Rússia lançou mísseis Kh-22 em direção ao sul durante a noite de quarta-feira e posteriormente um míssil antirradar na mesma direção, mas ambos tenham sido abatidos sobre o mar.

Posteriormente, os russos atacaram a região de Odessa com 'drones' suicidas. Dois desses foram intercetados pelas forças de defesa aérea ucranianas.

Hoje pela manhã, os russos lançaram novamente um ataque com mísseis.

Segundo a porta-voz do comando sul ucraniano, Natalia Gumeniuk, a Rússia tentou atacar a infraestrutura energética.

"Quanto a Odessa, o inimigo tentou atingir as instalações do sistema elétrico, mas os defensores trabalharam impecavelmente e os dois 'drones' que chegaram do mar à região foram abatidos", explicou Natalia Gumeniuk.

Em Zaporijia, duas mulheres de 72 e 74 anos ficaram feridas devido à queda de fragmentos de 'drones' abatidos, que provocaram um incêndio em edifícios residenciais, disse o chefe da administração militar da região, Ivan Fedorov, no Telegram.

Em Kharkiv, um restaurante, lojas e escritórios ficaram danificados devidos aos ataques russos, explicou o governador da região, Oleg Sinegubov.

Leia Também: Putin considera "absurdo" a ideia de que a Rússia quer atacar a Europa

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