"Iremos apanhá-los". Putin promete punir autores de ataque em Moscovo

Presidente russo promete "expor" autores e "todos os elos da cadeia".

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© Sputnik/Mikhail Metzel/Pool via REUTERS

Notícias ao Minuto com Lusa
02/04/2024 16:01 ‧ 02/04/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Moscovo

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, prometeu, esta terça-feira, retaliação contra aqueles que perpetraram e patrocinaram o atentado ao Crocus City Hall, nos arredores de Moscovo, que provocou pelo menos 144 mortos, avança a agência estatal russa TASS. 

Esta posição foi partilhada pelo chefe de Estado russo numa reunião do Conselho de Administração do Ministério do Interior. 

"É importante para nós expor tanto os autores como todos os elos desta cadeia, incluindo os beneficiários desse crime", afirmou Putin, segundo cita a agência russa. 

"Iremos certamente apanhá-los", disse Putin, em referência aos patrocinadores do ataque. 

"Aqueles que usam esta arma, uma arma que é usada contra a Rússia, e isso é óbvio hoje, devem entender que esta é uma arma de dois gumes", afirmou ainda.

Além disso, Putin notou que "tudo pode ser feito por dinheiro". 

"Além disso, não existem agentes fiáveis nesta comunidade profissional e tudo pode ser feito por dinheiro, sendo os criminosos guiados apenas por considerações financeiras e não religiosas ou políticas", salientou.

Para o chefe de Estado tudo "é facilmente comprado e vendido". "Dito isto, vamos certamente apanhar os clientes finais", rematou.

Recorde-se que os serviços de segurança russos (FSB) anunciaram recentemente que três pessoas detidas domingo no Daguestão, e acusadas de prepararem um atentado, estão relacionadas com os autores do recente ataque à sala de concertos perto de Moscovo.

O Comité Nacional Antiterrorista (NAK) anunciou no domingo a detenção de três pessoas que previam "cometer uma série de crimes terroristas", dez dias após o atentado do Crocus City Hall, que provocou pelo menos 144 mortos.

Os serviços de segurança russos, que se referiram a quatro detenções no domingo, precisaram que os cidadãos estrangeiros "preparavam um ato terrorista em locais públicos em Kaspiisk", uma cidade situada perto da capital do Daguestão, a instável república russa do Cáucaso, de maioria muçulmana.

Os suspeitos foram intercetados na posse de um engenho explosivo artesanal e de armas automáticas, segundo o FSB.

O FSB também afirmou que as pessoas detidas estão "diretamente implicadas no financiamento e no fornecimento de meios terroristas aos autores do ato terrorista cometido em 22 de março de 2024" no Crocus City Hall.

O ataque foi reivindicado pela organização 'jihadista' Estado Islâmico (EI), mas as autoridades russas continuam a referir-se a uma pista ucraniana, rejeitada por Kyiv.

Após o ataque terrorista já foram detidas 12 pessoas, incluindo os quatro presumíveis assaltantes oriundos do Tajiquistão, uma ex-república soviética da Ásia central onde o EI permanece ativo.

Leia Também: EUA sem indicações de "guerra iminente" entre a Rússia e a NATO

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