Novo general polaco comanda Eurocorps após demissão do antecessor

O general polaco Piotr Blazeusz assumiu o comando do Eurocorps, na sequência da demissão, na semana passada, do antecessor, chamado de regresso a Varsóvia após uma investigação militar de contraespionagem.

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Lusa
02/04/2024 23:59 ‧ 02/04/2024 por Lusa

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Piotr Blazeusz

O anúncio foi hoje feito pela organização, com sede em França.

"Sinto-me muito honrado por ter sido escolhido para comandar este quartel-general multinacional único", afirmou o general, citado num comunicado.

Blazeusz acrescentou que "o Eurocorps é um quartel-general robusto e resiliente, capaz de cumprir as suas tarefas tanto para a União Europeia como para a NATO".

 Piotr Blazeusz, de 53 anos, foi comandante-geral do contingente polaco no Afeganistão em 2011 e 2012 e ocupou vários cargos na Aliança Atlântica, antes de se tornar o primeiro vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas polacas em setembro de 2022, segundo a nota divulgada pela força armada Eurocorps.

O antecessor e compatriota, Jaroslaw Gromadzinski, foi chamado de regresso ao seu país e demitido "com efeito imediato" pelo Ministério da Defesa polaco.

A decisão surge na sequência de uma investigação da contraespionagem militar sobre o acesso a informações classificadas, após "novas informações sobre o oficial", de acordo com um comunicado emitido na quarta-feira pela tutela.

O Ministério polaco não divulgou pormenores sobre a investigação em curso.

O tenente-general Gromadzinski tinha assumido o comando do Eurocorps em junho de 2023, que muda de dois em dois anos.

Criado em 1992, o Eurocorps é um corpo de exército único, composto por cerca de 1000 soldados de seis países-membros, conhecidos como "nações-quadro" (França, Alemanha, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e Polónia), que financiam e administram a organização.

Várias "nações associadas" (Grécia, Turquia, Itália, Roménia e Áustria) também apoiam o Eurocorps, fornecendo oficiais para o seu quartel-general.

O Eurocorps, cuja missão é liderar e coordenar operações multinacionais de grande escala em nome da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), pode comandar até 60.000 forças terrestres.

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