Jill Biden fez apelo ao marido sobre a guerra em Gaza: "Acaba com isto"

A revelação terá sido feita pelo presidente dos Estados Unidos durante um jantar coma comunidade muçulmana.

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© JIM WATSON/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
04/04/2024 17:01 ‧ 04/04/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

A primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, terá pedido ao marido para pôr um travão ao conflito entre o grupo islamita Hamas e Israel.

De acordo com o que escreve a publicação The New York Times, foi mesmo o presidente, Joe Biden, quem revelou este pedido. O momento aconteceu na terça-feira à noite, quando Joe Biden se encontrou com membros da comunidade muçulmana. 

Segundo a imprensa, um dos convidados disse que a sua esposa não tinha gostado da sua ida à Casa Branca, dado o apoio dado por Washington a Telavive.

Biden terá retorquido que compreendia a posição da esposa deste convidado, citando o que a primeira-dama lhe tem dito: "Acaba com isto. Acaba com isto agora", ter-se-á ouvido na Casa Branca.

Washington foi questionado sobre esta 'conversa', e a Casa Branca respondeu que não havia divergência entre Jill e Joe Biden em relação ao conflito, e que o presidente estava tão indignado quanto à morte dos civis em Gaza quanto a sua mulher.

"Tal como o presidente, a primeira-dama ficou de coração partido com os ataques aos funcionários humanitários, assim como com as perdas de vidas inocentes em Gaza", explicou a porta-voz de Jill Biden, rematando: "Ambos querem que Israel faça mais para proteger os civis".

O New York Times relembra ainda uma entrevista dada por Jill Biden em 2021, na qual a primeira-dama dava conta da confiança que o seu marido tem em si. "Acho que confia na minha intuição como esposa, não como uma conselheira". A publicação nota ainda que Jill Biden não se tem mostrado particularmente a favor do envolvimentos dos Estados Unidos em conflitos 'lá fora', e lembram Beau Biden, filho do marido, com quem Jill teve um bom relacionamento desde que este era criança.

A 'aversão' de Jill a conflitos internacionais e ao envolvimento dos Estados Unidos é também relembrada pelo jornal, que refere que em 2022, durante um encontro oficial, uma pessoa que estava na Casa Branca elogiava George W. Bush, cujo legado ficou marcado pelos conflitos no Afeganistão e no Iraque. Segundo conta o Times, a primeira-dama teve uma reação mais emocional, que terá surpreendido quem a ouviu: "Ele [George W. Bush] mandou o meu filho para a guerra", atirou, referindo-se a Beau Biden, que morreu em 2015, vítima de um tumor.

Leia Também: Hamas acusa Netanyahu de "falso interesse" em negociar paz em Gaza

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