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UE "tomou nota" da decisão israelita sobre apoio humanitário a Gaza

A Comissão Europeia "tomou nota" da decisão de Israel de deixar entrar algum apoio humanitário em Gaza e defendeu que o anúncio feito pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, tem de ser aplicado com "celeridade e na totalidade".

UE "tomou nota" da decisão israelita sobre apoio humanitário a Gaza
Notícias ao Minuto

13:14 - 05/04/24 por Lusa

Mundo Israel

Em comunicado, o executivo comunitário disse que "tomou nota" do anúncio feito por Netanyahu de facilitar o acesso de organizações humanitárias à Faixa de Gaza para apoiar a população palestiniana naquele enclave.

"Esta decisão tem de ser implementada com celeridade e na totalidade. Em simultâneo, a Comissão reitera o pedido para proteger vidas inocentes e trabalhadores humanitários, em linha com a lei humanitária internacional", acrescentou.

Na mesma nota informativa, a Comissão Europeia referiu que vai continuar a trabalhar com as Nações Unidas e com as organizações não-governamentais para facilitar ainda mais o acesso de apoio humanitário à população da Faixa de Gaza, que desde outubro enfrenta diariamente bombardeamentos israelitas.

Israel anunciou nas últimas horas que vai permitir a prestação temporária de ajuda através do porto de Ashdod, no sul de Israel, bem como através da passagem de Erez, que dá acesso direto ao norte da Faixa, além de aumentar o fluxo de ajuda proveniente da Jordânia, que entra pela passagem de Kerem Shalom, no sul.

Essas decisões do Governo de Israel foram tomadas após uma conversa telefónica entre o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na quinta-feira.

O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita Hamas em solo israelita de 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades.

Desde então, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que provocou mais de 33.000 mortos, segundo o Hamas, que governa o pequeno enclave palestiniano desde 2007.

A retaliação israelita está a provocar uma grave crise humanitária em Gaza, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que já está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

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